Como comenta o expert e CEO Bozidar Kapetanovic, as infecções hospitalares, também conhecidas como infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS), representam um dos maiores desafios no ambiente hospitalar. Essas infecções podem ocorrer durante internações ou procedimentos, afetando tanto pacientes quanto profissionais de saúde. Prevenir essas infecções é fundamental para garantir a segurança dos envolvidos e melhorar os resultados no tratamento de doenças.
Veja as principais medidas de prevenção que podem ser adotadas em hospitais para reduzir o risco de contaminação.
Como a lavagem das mãos pode reduzir as taxas de infecção em hospitais?
A higienização das mãos é amplamente reconhecida como uma das medidas mais eficazes na prevenção de infecções hospitalares. O contato das mãos com superfícies, instrumentos médicos ou mesmo pacientes infectados pode facilmente transferir microorganismos. Por isso, tanto profissionais de saúde quanto visitantes devem seguir protocolos rigorosos de lavagem das mãos.
Os hospitais devem disponibilizar estações com álcool em gel em locais estratégicos, como entradas de quartos e áreas de procedimentos. Conforme informa Bozidar Kapetanovic, a lavagem das mãos com água e sabão deve ser feita regularmente, especialmente antes e depois de tocar em pacientes. Essa simples prática tem o potencial de reduzir significativamente as taxas de infecção hospitalar.
Além disso, é fundamental que os profissionais sigam as diretrizes estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que especificam os momentos corretos para higienização das mãos, incluindo antes de tocar o paciente, após exposição a fluidos corporais e após contato com superfícies contaminadas. Essa prática simples, porém eficaz, é uma das principais barreiras contra a disseminação de patógenos no ambiente hospitalar.
Proteja-se: o poder dos EPIs na batalha contra infecções
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como luvas, máscaras e aventais, são essenciais para criar uma barreira entre o profissional de saúde e os agentes infecciosos. Como elucida o expert Bozidar Kapetanovic, a correta utilização desses equipamentos previne o contato direto com fluidos corporais e superfícies contaminadas, minimizando o risco de infecções.
É importante que os profissionais recebam treinamento sobre como utilizar os EPIs corretamente. O uso inadequado, como a retirada incorreta de luvas ou o reaproveitamento de máscaras, pode aumentar o risco de transmissão de infecções. Além disso, os hospitais devem garantir que haja sempre uma quantidade adequada de EPIs disponíveis para todos os funcionários.
Quais são os principais desafios na limpeza e desinfecção de superfícies hospitalares?
A limpeza e desinfecção das superfícies hospitalares desempenham um papel crucial na prevenção de infecções. Superfícies como mesas, camas, equipamentos médicos e até mesmo maçanetas podem abrigar germes, bactérias e vírus, que se espalham facilmente no ambiente hospitalar. Manter esses locais livres de microorganismos é essencial para garantir a segurança dos pacientes.
Como destaca o fundador e expert Bozidar Kapetanovic, os hospitais devem seguir protocolos rigorosos de desinfecção, utilizando produtos apropriados para cada tipo de superfície e microorganismo. A frequência de limpeza também é importante, especialmente em áreas de grande circulação ou em ambientes de alta contaminação, como UTIs e salas de cirurgia.
A prevenção de infecções hospitalares depende da implementação de medidas rigorosas e da conscientização de todos os envolvidos. A higienização das mãos, o uso adequado de EPIs e a limpeza frequente das superfícies são pilares essenciais para garantir um ambiente seguro. Ao adotar essas práticas de forma consistente, os hospitais podem reduzir drasticamente a ocorrência de infecções e proteger a saúde de pacientes e profissionais.